Alergia alimentar

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Alergia alimentar2022-01-28T11:45:09-03:00

O que é alergia alimentar?

A alergia alimentar ocorre quando o organismo reconhece como estranha determinada substância presente em um alimento, e, dessa forma, desencadeando contra ela uma reação imunológica. Mesmo uma pequena quantidade do alimento pode provocar sinais e sintomas. Em algumas pessoas, a alergia pode causar sintomas graves ou, até mesmo, uma reação com risco de vida, conhecida como anafilaxia.

A alergia a determinado alimento é diferente de uma reação tóxica ao mesmo, visto que uma reação tóxica decorre de uma contaminação do alimento devido a algum microrganismo, que, consequentemente, acarreta um quadro de mal estar, febre, vômitos, diarreia, ou seja, uma gastroenterite. 

Esse tipo de alergia também é diferente da intolerância alimentar, na qual o organismo tem dificuldade de digerir determinada porção do alimento. Na intolerância alimentar, os sintomas são exclusivamente gastrointestinais. 

A alergia alimentar acomete cerca de 6 a 8% das crianças, enquanto que afeta em torno de 2 a 3% dos adultos. 

Na população infantil os alimentos mais incriminados são leite de vaca, ovo, amendoim,, trigo, milho, castanhas, e ainda camarão e frutos do mar. Já na fase adulta, destaca-se a ocorrência de alergia a camarão e outros crustáceos. 

Esse tipo de alergia afeta cerca de 6 a 8% das crianças com menos de 3 anos de idade e até 3% dos adultos. Na população infantil os alimentos mais incriminados são leite de vaca, ovo, amendoim, dentre outros. Já na fase adulta, destaca-se a ocorrência de alergia a camarão e outros crustáceos. 

Felizmente, a maioria das crianças supera sua alergia à medida que envelhece. Apesar disso, algumas permanecem alérgicas e recebem indicação de tratamento específico, a depender dos sintomas, idade e alimentos implicado. 

Principais sintomas da alergia alimentar

O quadro clínico das alergias alimentares é bastante variável.

Alergias mediadas por IgE envolvem sintomas imediatos, tais como urticária, que são manchas pruriginosas na pele; angioedema, que são inchaços de mucosa nos lábios e olhos por exemplo; vômitos em jato, hipotensão, e até mesmo anafilaxia e choque anafilático.

Alergias não mediadas por IgE podem ser responsáveis por quadros de proctites e enterocolites, que podem originar sangramento nas fezes e baixo ganho de peso e estatura; quadros de refluxo gastroesofágico, dermatite atópica moderada a grave.

Sintomas respiratórios crônicos e isolados, como rinite e tosse recorrente, são causas extremamente incomuns de alergia alimentar. 

Principais causas da alergia alimentar

Qualquer alimento pode causar alergia, mas sabemos que os principais causadores da alergia alimentar são: leite de vaca, ovo, amendoim, soja, trigo, castanhas, peixe e frutos do mar.

Recentemente, temos visto um aumento em relação aos casos de alergia alimentar ao gergelim. 

Diagnóstico da alergia alimentar

O diagnóstico da alergia alimentar requer uma anamnese detalhada, visando estabelecer um nexo causal entre os sintomas apresentados e o alimento suspeito. No caso de crianças, é fundamental que seja fornecido um diário alimentar da criança, com os alimentos fornecidos rotineiramente. 

Caso a criança esteja sendo amamentada, é imprescindível que a mãe também forneça informações sobre sua própria alimentação.

Complementam o diagnóstico de alergia alimentar a realização do prick test ou teste cutâneo de leitura imediata, assim como exames de sangue com IgE específica. 

Em casos selecionados em que não se dispõe de exames comerciais para o diagnóstico, pode-se realizar a técnica de prick-to-prick, feito com o próprio alimento macerado e colocado em contato com a epiderme.

Nos casos de dúvidas diagnósticas, são bastante úteis os testes de provocação oral e os testes de exclusão. 

Tratamento da alergia alimentar

O tratamento da crise aguda de alergia alimentar deve ser feito com anti histamínicos, às vezes sendo necessário também o uso de corticoesteróides orais. Nos casos de reação anafilática, faz-se necessária a pronta administração de adrenalina intramuscular. 

Além do pronto atendimento do quadro agudo da alergia alimentar, também se faz necessário o desenvolvimento de um plano de ação para o paciente alérgico, onde devem constar informações sobre o que fazer no caso de reações futuras, quais medicamentos lançar mão, nomes dos contatos de emergência bem como dos médicos e hospitais de emergência. O plano de ação deve estar disposto para o paciente, familiares, bem como para a escola e cuidadores. Pacientes com histórico de reações graves, como anafilaxia, devem ser orientados a portar dispositivos auto-injetáveis de adrenalina. 

O acompanhamento da alergia alimentar deve ser feito em conjunto com um profissional de nutrição, visando corrigir possíveis carências nutricionais que a falta do alimento possa acarretar. 

O paciente ou o responsável deve sempre estar atento ao rótulo dos alimentos industrializados, pois nomes relacionados ao alimento que causou a alergia podem vir com de formas que nem sempre chamam a atenção. Nomes como soro, lactoalbumina ou caseinato, por exemplo, não podem ser consumidos por pacientes alérgicos à proteína do leite de vaca. 

Exames que detectam IgG não têm valor para o diagnóstico de Alergia Alimentar2020-06-29T21:28:28-03:00

As alergias alimentares vêm crescendo em todo o mundo, e as alergias mediadas por Ige e as não mediadas por IgE (e sim por linfócitos T específicos) respondem por quase a totalidade delas.

Para o diagnóstico das alergias IgE mediadas, podemos recorrer ao Prick Test ou IgE sérica específica. Sendo estes testes confiáveis, e com validação científica.

Para os outros casos, necessitamos recorrer aos testes de provocação oral, que de uma forma geral são os testes padrão-ouro para o diagnóstico da alergia alimentar.

Exames baseados na detecção de Anticorpos do tipo IgG são desaconselhados pois são relacionados à tolerância oral e qualquer indivíduo não alérgico pode apresentar resultados positivos. São exames de alto custo e que encontram um público ansioso por uma resposta milagrosa para sua angústia. O resultado são dietas absurdas, com restrições nutricionais descabidas, particularmente na população pediátrica.

A intolerância à lactose é uma alergia?2020-06-29T21:11:58-03:00

Não! A intolerância à lactose é uma desordem metabólica onde a ausência da enzima lactase no intestino determina uma incapacidade na digestão da lactose (açúcar do leite), que pode resultar em sintomas intestinais como distensão abdominal e diarréia. Esta intolerância geralmente é dose dependente, e o indivíduo pode tolerar pequenos volumes de leite por dia ou se beneficiar dos leites industrializados com baixos teores de lactose. Portanto, a intolerância à lactose não é uma alergia alimentar apesar de frequentemente confundida pelos familiares e profissionais de saúde. É muito importante esta diferenciação, pois a orientação nutricional é distinta. Enquanto na intolerância à lactose, eventualmente, é possível ingerir pequenas quantidades de leite e produtos apenas isentos de lactose, na alergia às proteínas do leite a alimentação não deve conter nada de leite, nem traços nem derivados, sob risco de vida uma vez que em determinados casos a alergia à proteína do leite de vaca pode levar à anafilaxia.

Alergia alimentar

O que é alergia alimentar?

A alergia alimentar ocorre quando o organismo reconhece como estranha determinada substância presente em um alimento, e, dessa forma, desencadeando contra ela uma reação imunológica. Mesmo uma pequena quantidade do alimento pode provocar sinais e sintomas. Em algumas pessoas, a alergia pode causar sintomas graves ou, até mesmo, uma reação com risco de vida, conhecida como anafilaxia.

A alergia a determinado alimento é diferente de uma reação tóxica ao mesmo, visto que uma reação tóxica decorre de uma contaminação do alimento devido a algum microrganismo, que, consequentemente, acarreta um quadro de mal estar, febre, vômitos, diarreia, ou seja, uma gastroenterite. 

Esse tipo de alergia também é diferente da intolerância alimentar, na qual o organismo tem dificuldade de digerir determinada porção do alimento. Na intolerância alimentar, os sintomas são exclusivamente gastrointestinais. 

A alergia alimentar acomete cerca de 6 a 8% das crianças, enquanto que afeta em torno de 2 a 3% dos adultos. 

Na população infantil os alimentos mais incriminados são leite de vaca, ovo, amendoim,, trigo, milho, castanhas, e ainda camarão e frutos do mar. Já na fase adulta, destaca-se a ocorrência de alergia a camarão e outros crustáceos. 

Esse tipo de alergia afeta cerca de 6 a 8% das crianças com menos de 3 anos de idade e até 3% dos adultos. Na população infantil os alimentos mais incriminados são leite de vaca, ovo, amendoim, dentre outros. Já na fase adulta, destaca-se a ocorrência de alergia a camarão e outros crustáceos. 

Felizmente, a maioria das crianças supera sua alergia à medida que envelhece. Apesar disso, algumas permanecem alérgicas e recebem indicação de tratamento específico, a depender dos sintomas, idade e alimentos implicado. 

Principais sintomas da alergia alimentar

Sintomas de alergia alimentar geralmente se desenvolvem dentro de alguns minutos a duas horas após a ingestão do alimento agressor.

Os mais comuns incluem:

  • Formigamento ou coceira na boca

    • Urticária, coceira ou eczema

      • Inchaço dos lábios, face, língua e garganta ou outras partes do corpo

        • Respiração ofegante ou dificuldade para respirar

          • Dor abdominal, diarreia, náuseas ou vômitos

            • Tonturas, vertigens ou desmaios

              • Anafilaxia

              Alergia alimentar induzida pelo exercício

              Algumas pessoas têm uma reação alérgica a um alimento desencadeada pelo exercício, podendo inclusive levar à anafilaxia.

              Diagnóstico da alergia alimentar

              Não há nenhum teste padrão para confirmar ou descartar uma alergia alimentar. O especialista deve considerar cada detalhe da história clínica antes de fazer um diagnóstico.

              Dentre os exames complementares disponíveis, pode-se lançar mão do teste cutâneo de leitura imediata (Prick test) e a IgE sérica específica para o alimento suspeito. Também podem ser úteis a dieta de eliminação do alimento suspeito e a prova de provocação oral (na qual o alimento suspeito é oferecido ao paciente).

              Tratamento da alergia alimentar

              O tratamento sintomático é feito através da administração de anti-histamínicos orais e/ou corticoesteroides orais. Nos casos de anafilaxia, está indicada a pronta administração de adrenalina intramuscular. Todo caso de anafilaxia deve ser investigado por um profissional especializado em Alergia para esclarecimento do caso, assim como orientações posteriores, como portar um dispositivo de adrenalina auto-injetável.

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